Crítica de streaming da série de anime Terminator Zero – Crítica

O tempo de glória da franquia “Exterminador do Futuro” parece ter sido revitalizado com a recente série de anime de oito episódios, “Exterminador do Futuro Zero”. Nesta adaptação inesperadamente forte, os estúdios de produção IG, sob a direção de Masashi Kudo, jogam com um estilo que combina a ação intensa com reflexões filosóficas, criando um ritmo que é ao mesmo tempo frenético e envolvente.

O roteiro, escrito por Mattson Tomlin, é uma demonstração clara de como uma história de “Exterminador do Futuro” pode ser recriada de forma criativa e original. A narrativa se desenvolve em torno de Malcolm Lee, um personagem central que passa a maior parte da série trancado em uma sala, defendendo a existência da humanidade contra a ameaça da inteligência artificial. Embora isso possa parecer um tópico familiar, a história se torna mais complexa e interessante à medida que se desenvolve.

A personagem de Misaki é uma das mais interessantes da série, com sua natureza caseira e sua luta para aceitar sua verdadeira identidade. Seu desenvolvimento é brilhantemente conduzido, e sua relação com Malcolm é emocionalmente envolvente. Os outros personagens, incluindo o trio de irmãos que estão sob seus cuidados, também são bem desenvolvidos, com cada um tendo sua própria história e motivações.

A dublagem em inglês é competente e ajuda a tornar os personagens ainda mais vivos. A trilha sonora, embora moderada, é uma mistura perfeita de synth-pop e efeitos sonoros que ajudam a criar um ambiente de filme de ação dos anos 1980.

Em resumo, “Exterminador do Futuro Zero” é uma adaptação inesperadamente forte que provou que a franquia ainda tem muito a oferecer. Com sua combinação de ação intensa, reflexões filosóficas e desenvolvimento de personagens, esta série é um must-watch para fãs da franquia e da anime em geral.

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