
Madara Uchiha nunca foi apenas mais um vilão faminto por poder em Naruto-suas ações surgiram de uma visão de paz. Ele viu o mundo separado por guerras sem fim, traição e ódio, e procurou uma maneira de acabar com tudo. Sua resposta foi o infinito Tsukuyomi, um estado de sonho onde todo ser humano ficaria preso em uma ilusão de seu mundo perfeito, livre de sofrimento e conflito.
Seu caminho não foi conduzido apenas pela ambição, mas por uma vida inteira de dor. A perda de seu irmão Izuna e a traição de seu aliado mais próximo, Hashirama, o deixaram desiludido com a humanidade. Madara passou a acreditar que a verdadeira paz era impossível desde que a vontade livre existisse. Ao remover a capacidade de escolher a guerra, ele se viu como o único capaz de salvar o mundo de sua própria destruição.
Uma visão para um mundo livre de guerra

O objetivo final de Madara era criar um mundo sem violência, onde ninguém teve que sofrer a agonia da perda. Desde tenra idade, ele tinha visto como as pessoas em forma de guerra, como o ódio passou de geração em geração. Sua resposta foi afastar a única coisa que causou conflito – escolha. Em sua mente, um mundo controlado por um sonho eterno era muito mais gentil do que a realidade do derramamento de sangue.
Seu plano era extremo, mas não nasceu de simples crueldade. Ele realmente acreditava que a humanidade era incapaz de sustentar a paz por conta própria. Se tenham a opção, as pessoas sempre encontrariam uma maneira de lutar, então ele escolheu tirar essa escolha completamente.
A crença de Madara no infinita Tsukuyomi foi reforçada pela dor que sofreu. A morte de seu amado irmão Izuna alimentou seu ódio, e seu relacionamento com Hashirama apenas aprofundou sua desconfiança nos outros. Uma e outra vez, ele testemunhou o ciclo de traição, provando a ele que a paz através de meios convencionais era uma fantasia.
A “maldição de ódio” do clã Uchiha apenas intensificou sua visão de mundo. Os Uchiha eram conhecidos por suas emoções extremas – o amor se virou para o ódio e a dor levou à vingança. O próprio Madara era um produto disso e, em vez de deixar esse ciclo continuar, ele escolheu quebrá -lo da maneira mais absoluta possível.
Enquanto Madara acreditava que ele estava no controle de seu próprio destino, ele era, de fato, um peão. Black Zetsu manipulou todos os seus movimentos, torcendo seus ideais para servir uma agenda oculta. A busca de Madara pelo infinito Tsukuyomi não era inteiramente dele – foi orquestrado para trazer de volta Kaguya Otsutsuki, o verdadeiro mentor.
Essa revelação transformou o sonho de Madara em uma tragédia. O que ele acreditava ser sua grande solução para a paz nada mais era do que uma ferramenta em um plano muito maior. Sua história se tornou um conto de advertência – à prova de que mesmo o mais forte possa ser enganado quando seus ideais os cremes para a verdade.


Madara se viu como um salvador, mas o infinito Tsukuyomi não era nada menos que tirania. Tirar o livre arbítrio das pessoas, mesmo por causa da paz, foi um caminho que muitos nunca poderiam aceitar. Sua visão era falha e, enquanto seus motivos surgiram da dor e da perda, sua solução roubou a humanidade de sua essência.
Sua história é de tragédia, idealismo e manipulação. Ele era um guerreiro que queria paz, mas acreditava que a única maneira de alcançá -la era através do controle absoluto. No final, o sonho de Madara Uchiha não era apenas parar a guerra – era sobre salvar um mundo em que ele havia perdido toda a esperança.